"Somos vibração.
Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está em constante movimento.
Nossa mente também é movimento, e o movimento precisa de harmonia para criar eficiência.
Harmonia é ritmo.
Quem sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor "
A peça EM•NA baseasse na ideia da vibração como elemento manipulador.
Isto surgiu do mantra OM e da vibração resultante nas práticas de mantras e ioga, o que nos fez experimentar que somos vibração e constante movimento.
A investigação sobre os Mudras levou-nos à execução simbológica, quase literária, visto que coreograficamente achamos muito interessantes para exemplificar a ideia do mantra OM, e outras sensações.
A relação entre os intérpretes passa por diferentes estados: comprimindo, esticando, mudando o ritmo da sua própria vibração, e tudo isto partindo da sua fisicalidade individual.
A composição cénica dos corpos mostra os diferentes estados e espaços duma mesma vibração através de uma fisicalidade contemporânea nua, crua e quotidiana.
A duração de cada movimento e ação quase evidencia um pensamento, propósito ou reflexão. A peça procura entrelaçar a ordem, o caos, a passividade e o eco da mente projetado no corpo cambiante.
A forte presença do mundo e espirito japonês cria uma estética cheia de detalhes significativos e contundentes.
Um “momentum” sobre a tão cheia e desbordada que está a mente humana e a necessidade de silêncio.
EM•NA é uma investigação sobre a “acústica subcutânea” através da vibração e do silêncio resultante no corpo do outro.
Criação e interpretação:
Esther Latorre e Hugo Pereira
Música original:
René Aubry
Espaço sonoro:
Colectivo Glovo
Vídeo:
Manu Lago e Adrián González
Fotografia:
Manu Lago e Xaquín Silva
Desenho gráfico e web:
Manu Lago
Vestuário:
Lurdes Fernandes
Com o suporte de:
Galicia Danza Contemporánea e Teatro Ensalle
Com a ajuda á produçao de:
Agadic · Xacobeo 2021 · Xunta de Galicia

EM·NA
